Quando Eve, uma mãe no Colorado, recebeu um pacto legítimo, ela ficou subitamente corada.
Ela foi até o escritório de Eric Dearing, que trabalhava com ela porquê protector da família no Head Start, e lhe deu uma camisa. Mesmo que a camisa não fosse seu estilo e ele nunca a usasse, ele a guardava no armário. Essa foi uma das poucas vezes em que ele viu uma família, por “pura sorte”, obter um aumento na renda.
A mudança em Eva, quando ela passou de receber ajuda para dar presentes, foi palpável. “Ela estava tão entusiasmada e orgulhosa e de repente enxurro de esperança”, diz Dearing, que agora é professor no Boston College.
Momentos porquê esse são raros hoje em dia. Mobilidade social nos EUA está estagnadocom o aumento da desigualdade de rendimentos. Aliás, a capacidade das pessoas de ascenderem no mundo parece diminuir com a idade, à medida que o seu regime é definido. Pode lançar dúvidas sobre a teoria de que as escolas preparam os alunos para terem uma vida boa e levantar questões sobre se o país é uma máquina de sustentar a pobreza.
Isto pode estar a piorar, de pacto com um investigador, tal qual estudo recente concluiu que o que importa para os resultados dos alunos não é tanto o moeda em si, mas o número de oportunidades de aprendizagem de pedestal que uma pessoa obtém.
Mas rara ou não, aquela experiência com Eve ficou gravada em Dearing porquê se estivesse gravada em qualquer lugar de seu cérebro. Quanto importa quando as famílias ganham rendimento se vivem na pobreza, perguntou-se Dearing. E por que é que todos os programas de subida qualidade existentes parecem ter um efeito tão pequeno no aumento do desempenho escolar dos estudantes oriundos de meios de baixos rendimentos?
Isso soma
Anos mais tarde, Dearing tentou abordar estas questões. Sua resposta? Alguns alunos simplesmente recebem muito menos chances de prosperar.
Isso é o que um novo estudo, publicado na revista Educational Researcher, sugere. O estudo teve porquê objetivo desenredar porquê o entrada a oportunidades aumentou ao longo do tempo para os estudantes e se eles explicam a relação entre quanto moeda os seus pais ganharam – quando os estudantes estavam na primeira puerícia – e porquê as suas vidas se desenrolaram. Para fazer isso, os pesquisadores extrairam dados federais que acompanharam 814 estudantes desde o promanação até os 26 anos. Esses estudantes moravam em 10 cidades dos EUA.
O que eles encontraram? Trata-se de “lacunas de oportunidades”. Por exemplo, desde o promanação até ao final do ensino secundário, as crianças de famílias de rendimentos elevados tiveram seis a sete vezes mais oportunidades de aprender do que as de famílias de baixos rendimentos. As famílias de renda média tiveram quatro vezes mais chances do que as famílias de baixa renda.
De pacto com um responsável do estudo, isso significa que a renda familiar está indiretamente relacionada ao intensidade de escolaridade do aluno ou a quanto moeda ele ganha aos 20 e poucos anos. O que realmente importa é o entrada a “oportunidades educacionais”, ou a frequência com que se encontram em ambientes de aprendizagem favoráveis, seja em cuidados infantis de subida qualidade quando são pequenos, numa lar que tem brinquedos, puzzles e cuidadores para concordar a aprendizagem, ou em programas escolares e extracurriculares de subida qualidade. Assim, o rendimento ajuda, mas principalmente porque conduz a um maior entrada a boas oportunidades de aprendizagem.
O estudo foi descritivo, observa Dearing, por isso não pode provar tecnicamente que o acúmulo de oportunidades “causou” um maior desempenho educacional. Mas essa história é consistente com a pesquisa deles, acrescenta. O cláusula também não analisou porquê o momento das oportunidades de aprendizagem – por exemplo, se elas ocorreram na primeira puerícia ou no ensino médio – poderia fazer a diferença.
Mas do ponto de vista dos investigadores, o que importa é o efeito cumulativo dessas oportunidades ao longo do tempo.
Algumas crianças estão a experienciar oportunidades ao longo da vida, em cada um dos ambientes em que vivem e crescem – em lar, nos cuidados infantis, na escola – e outras crianças estão, se tiverem sorte, a testar uma oportunidade de ser num contexto altamente enriquecedor num desses ambientes, diz Dearing. E isso tem implicações tremendas para resolver as diferenças de desempenho entre as crianças que crescem na pobreza e as crianças que crescem em famílias com rendimentos mais elevados, acrescenta.
Tendo isto em conta, não deveria ser surpreendente que programas positivamente poderosos, porquê o pré-escolar de subida qualidade, façam exclusivamente uma pequena diferença na forma porquê a vida dessas crianças se desenrola, diz Dearing.
É difícil transcrever esses insights em mais chances de sucesso dos alunos.
“A desigualdade é extrema e, por isso, serão tomadas medidas extremas para findar com isso”, acrescenta Dearing. E por extremo, ele quer expor estrutural. O sucesso na instrução exige ensino de subida qualidade, mas só isso não é suficiente, diz ele. O que importa quando se trata de mudar a vida dos estudantes é a qualidade sustentada. A soma é maior que as partes.
Uma consequência: os professores por si só, embora cruciais, não conseguem controlar todos os factores cá. A resposta pode estar mais nos sistemas de pedestal aos estudantes, diz Dearing, apontando para o protótipo de escola comunitária e programas de pedestal porquê o City Connects no Boston College. Esses modelos afirmam concordar a “muchacho inteira” construindo uma rede que possa ajudar com necessidades fora da sala de lição, porquê conectar famílias a bancos de vitualhas quando uma muchacho estiver com miséria ou a uma clínica de óculos gratuita. Em evidente sentido, estes modelos utilizam as escolas porquê “centros” para ambientes de aprendizagem favoráveis, ao mesmo tempo que permitem que os professores se concentrem na componente educativa, diz Dearing.
A terreno da oportunidade?
Os esforços para vedar a desigualdade também poderão em breve receber um impulso político: a campanha presidencial da candidata democrata Kamala Harris descreveu um projecto para “oportunidades económicas”, incluindo expansões de créditos fiscais sobre o rendimento do trabalho, que argumenta que darão uma novidade vida à classe média americana.
Mas enquanto isso, as circunstâncias podem estar ficando mais difíceis.
Desde 1991, quando nasceram os estudantes acompanhados pelo estudo, o país tem presenciado a um aumento da desigualdade e, em alguns sectores, à estagnação dos salários. Isto pode ter rápido ou exagerado os efeitos observados no estudo. É perfeitamente provável que tenhamos subestimado o tamanho das lacunas de oportunidades hoje, diz Dearing. Se as crianças tivessem nascido uma dez depois, é provável que os alunos que estudaram tivessem um queda maior entre oportunidades, mesmo entre famílias de classe média e de renda subida, diz ele.
No entanto, também houve alguns desenvolvimentos positivos. Há mais pré-escolas públicas hoje em dia e houve um aumento no crédito do imposto de renda auferido, diz ele.
Além do mais, ainda há questões de pesquisa a serem respondidas.
UM estudo anterior de autoria de Dearing mostrou que as “oportunidades” na primeira puerícia poderiam ressarcir a pobreza, aumentando o desempenho educacional dos alunos.
Mas se a investigação fosse conduzida hoje, Dearing diz que prestaria mais atenção às diferenças culturais que poderiam melhorar os resultados de vida dos estudantes na carência de moeda. Por exemplo, em algumas comunidades negras, os papéis de cuidador estendem-se muitas vezes para além dos pais, com outros membros da família, porquê as avós, a desempenhar um papel importante na vida doméstica das crianças e nas oportunidades de aprendizagem que aí têm. Mas os investigadores concentraram-se sobejo nos papéis da “família nuclear” e, portanto, podem ter uma imagem ligeiramente enganadora, diz Dearing.