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Porquê Wicked me ensinou a desafiar a seriedade – um aluno de cada vez


As luzes diminuíram e o público ficou em silêncio. Era uma tarde fria de janeiro de 2007, e eu estava sentado num auditório lotado em Providence, Rhode Island, pensando nervosamente na semana que teria pela frente. Em somente alguns dias, eu viajaria pelo mundo e entraria em uma sala de lição pela primeira vez porquê professor-aluno – um sonho que estava sendo realizado há anos e que de repente parecia esmagador.

Eu tinha ouvido o elenco de “Wicked” gravando mais vezes do que eu poderia narrar, mas vê-lo tocado ao vivo era um tanto completamente dissemelhante. O músico, fundamentado no romance de Gregory Maguire de 1995, reimagina o mundo familiar de O Mágico de Oz da perspectiva de Elphaba, a incompreendida e desafiadora Feitiçeira Má do Poente. Quando Elphaba voou eminente durante “Defying Gravity”, sua voz pareceu repercutir minhas próprias dúvidas e aspirações. Ela não estava somente rejeitando o status quo em nome da rebelião, ela estava ousando imaginar um mundo onde pudesse subsistir em seus próprios termos, apesar de ser definida por outras pessoas ao seu volta. O seu duelo era ousado e vulnerável, uma recusa em deixar que o pânico ou a tradição ditassem o seu caminho.

Sentado naquele teatro, senti um tanto fulgir dentro de mim. Eu me perguntei se eu tinha esse tipo de coragem. Eu poderia entrar em uma sala de lição desconhecida, do outro lado do mundo, e encontrar minha voz porquê professor? Poderia desafiar minhas inseguranças, as expectativas dos outros e os limites que ainda não havia questionado? A subida de Elphaba não foi somente uma performance – foi um lembrete de que entrar no incógnito pode ser a única maneira de produzir um tanto significativo. Saí do teatro com o coração batendo potente, sem saber o que estava por vir, mas determinado a subir de qualquer maneira.

Ensinar porquê Transformação

Essa faúlha me levou ao ensino estudantil em Townsville, Queensland, Austrália, onde fui incentivado a crescer de maneiras que não esperava. Ensinar enquanto ainda aprendíamos a dirigir uma sala de lição e a produzir aulas coesas e envolventes em um novo envolvente era vexativo e terrível. Minha professora colaboradora movia-se com facilidade: cada lição era uma performance, apresentada com tanta presença que ela cativou o público. Observá-la me deixou questionando se eu estava pronto para esse trabalho.

Mas continuei voltando à jornada de Elphaba: “Alguma coisa mudou dentro de mim; um tanto não é o mesmo. Seu duelo não foi rebelião; foi a coragem de imaginar um tanto melhor. Assim porquê ela, eu ainda estava encontrando minha voz, equilibrando o libido de ultrapassar limites e ao mesmo tempo permanecer seguro.

No início da minha curso, muitas vezes joguei pelo seguro, evitando certos tópicos e ajustando as aulas para atender às expectativas administrativas. Estas escolhas obrigaram-me a enfrentar uma questão difícil: estaria eu a desafiar sistemas injustos, a cumpri-los ou a ser cúmplice através do silêncio? Porquê educadora branca e queer em distritos escolares predominantemente brancos, afastar-se dos riscos muitas vezes parecia a escolha mais fácil – e mais segura. Levante privilégio, no entanto, não é partilhado por muitos que navegam nestes sistemas falhos com muito menos segurança. Cada vez que escolhi a segurança, isso teve um dispêndio. Senti a tensão de comprometer meus valores, a inquietante consciência do que deixei de proferir ou de fazer.

Esses momentos me ensinaram uma verdade sátira: a coragem nem sempre é fácil. É confuso, desconfortável e referto de erros. A cumplicidade de Glinda veio-me à mente, não através de danos activos, mas de omissões silenciosas que permitiram a persistência de sistemas injustos. No entanto, esses momentos também me ensinaram que o duelo não precisa ser grandioso. Às vezes, escolhas pequenas e intencionais abrem a porta para a transformação. As palavras de Elphaba permaneceram comigo: “Cansei de concordar limites porque alguém diz que eles são assim”. Sua mentalidade me ajudou a ver um caminho a seguir, que valoriza a ousadia em vez da conformidade.

Ensino antes e agora

Quando consegui meu primeiro incumbência de professor em tempo integral, ainda tinha espaço para explorar. Aqueles primeiros anos deram-me a liberdade de testar novas ideias, decorrer riscos e aprender com os meus erros. Experimentei aulas que priorizavam a curiosidade e a originalidade e vi em primeira mão o impacto de envolver os alunos em experiências de aprendizagem que pareciam relevantes e desafiadoras.

Mas com o passar do tempo comecei a me sentir desorientado. As conversas departamentais e escolares não eram sobre porquê inspirar os alunos ou tornar a aprendizagem significativa, mas sobre porquê rastrear dados e evitar o rótulo de fracasso. À medida que me mudei para outras escolas e distritos, o ensino começou a parecer menos uma profissão baseada em relacionamentos e originalidade e mais porquê um negócio de gestão de resultados. A introdução de normas nacionais e avaliações correspondentes reforçou ainda mais o foco. As expectativas tornaram-se rígidas e a liberdade criativa que eu estava começando a encontrar – embora trémulo – começou a desvanecer e foi destruída por mandatos que deixavam pouco espaço para flexibilidade e inovação. Lembro-me de ter pensado: é logo que o ensino deve ser?

Quase 20 anos depois, vejo o quanto e quão pouco mudou na ensino. A paisagem parece mais polarizada do que nunca. A ênfase nas medidas de responsabilização persiste, agora agravada por ondas crescentes de exprobação. Os desafios dos livros, os currículos restritos e as tentativas de silenciar conversas importantes não só fizeram com que a sala de lição parecesse mais pequena, porquê estreitaram as possibilidades do que o ensino e a aprendizagem podem ser. Em vez de se tornarem espaços onde os alunos assumem riscos e exploram novas ideias que lhes interessam, muitas salas de lição tornaram-se menos envolventes, mais cautelosas e cada vez mais restritas.

Desafiando a seriedade na prática

“Desafiar a seriedade” na ensino significa rejeitar os limites impostos pelo pânico e pelas restrições sistémicas. Em um curso preparatório de preparação para professores CTE que ministrei para alunos do primeiro e último ano do ensino médio, lutamos juntos com essas ideias. Usando Bobbie Harro “O Ciclo de Socialização”, examinamos porquê o pânico, a ignorância e a instabilidade moldam as nossas identidades e a forma porquê vemos o mundo. Através de representações visuais da sua socialização, os meus alunos perguntaram-se: O que me impede? Que forças moldaram quem eu sou? Quem eu quero ser porquê porvir professor?

Essas conversas nos levaram ao Harro’s “O Ciclo da Libertação,”onde os alunos começaram a imaginar maneiras práticas de moldar suas futuras salas de lição. Juntos, explorámos o que significa aumentar a consciência, perturbar sistemas opressivos, reformular narrativas dominantes e edificar relações autênticas.

Uma estudante, inspirada pela sua experiência bilíngue, concebeu atividades que celebram a variedade linguística para estribar alunos multilingues. Outro, afetado por um caso do Texas em que uma política escolar impactou desproporcionalmente os alunos negros em relação aos estilos de cabelopropôs a revisão das políticas distritais para serem mais inclusivas.

Ao final do curso, meus alunos compreenderam que ensinar vai além de simplesmente dar aulas ou emendar tarefas. Trata-se de se envolver com a complicação, abraçar o desconforto e comprometer-se com o prolongamento.

Um chamado para desafiar a seriedade

Quando Elphaba ergueu-se no ar, senti uma faúlha de possibilidade – uma sensação emocionante de que o mundo poderia ser maior e mais livre se eu tivesse coragem. Na idade não entendi recta, mas plantou uma semente.

Quase 20 anos depois, essa faúlha tornou-se mais potente, guiando-me através dos desafios, contratempos e triunfos do ensino. A transformação, aprendi, não é um único ato dramático. É uma série de escolhas: permanecer curioso quando as coisas parecem rígidas, encontrar os alunos onde eles estão ou questionar os sistemas que os limitam. Acontece na silenciosa persistência de tentar novamente depois o fracasso, confiando que pequenas mudanças podem produzir mudanças duradouras.

Tal porquê a subida de Elphaba, a transformação requer confiar em um tanto ainda não totalmente realizado. Cada ato de risco e resiliência leva a um tanto melhor – para meus alunos e para o porvir que eles ousam imaginar.



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