Podemos ensinar empreendedorismo? Esta é uma pergunta que irritou os estudiosos do empreendedorismo por gerações, e ainda é uma pergunta que é relevante hoje (Klein & Bullock, 2006). O economista austríaco Ludwig von Mises (1949), que é um dos principais precursores do campo, argumentou que o empreendedorismo não é ensinado nem aprendido, pois os empreendedores veem o mundo de maneira dissemelhante dos outros, percebendo o que os outros não, quebrando novos caminhos, onde outros estão exclusivamente “fazendo” o que foi feito antes. Porquê tal, os empreendedores passam a ser retratados porquê aqueles que estão lidando com novidades e cenários complexos, e tomam decisões de maneiras que vão além dos modelos “racionais” das ciências sociais normais. De muitas maneiras, o empreendedorismo é tratado porquê uma propriedade ou habilidade inerente que não é formalizável e, portanto, é uma propriedade comportamental, não uma habilidade adquirida.
Isso voaria diante do envolvente institucional moderno da pesquisa e instrução para o empreendedorismo. Por exemplo, o empreendedorismo é um campo de estudo que está crescendo em escolas de negócios. Atualmente, muitos oferecem menores de empreendedorismo ou até cursos, e alguns estão oferecendo cursos de doutorado em empreendedorismo para treinar a próxima geração de acadêmicos e professores no campo. Ainda assim, se o empreendedorismo é uma propriedade ou talento inerente, estamos desperdiçando recursos e tempo, ambos dos nossos alunos e nossos, tentando ensinar o que não pode ser ensinado?
Essa pergunta não se limita ao campo do próprio empreendedorismo. O empreendedorismo pode ser visto porquê um caso peculiar do debate mais universal de “nutrir” versus “natureza” no ensino e na aprendizagem. Se a lucidez e as habilidades forem fixadas desde o início, o trabalho do professor se torna um dos eliminados daqueles que não têm o potencial inato e fornecem a pessoas com potencial inato as informações e ferramentas para desenvolver e refinar o que já têm. Seus alunos serão bons matemáticos, ou não. Os atores serão bons em desempenhar um papel, ou não. Os cantores cantarão, ou eles nos incomodarão em fazer sons que não queremos ouvir, etc., você pode ver o ponto. Para os instrutores e seus alunos, isso significa adotar uma mentalidade que evita a persistência em obséquio do curso de pronunciação e mudança. Falhas iniciais e os primeiros ensaios fracassados não são interpretados porquê um diagnóstico de que poderia ser feitoe são vistos porquê prova do que não pode (Yeager & Dweck, 2020).
É cá que uma mediação da mentalidade de propagação tem seu lugar. As teorias da mentalidade de propagação questionam a argumento de que lucidez, talento e habilidades são simplesmente traços inerentes aos indivíduos, e veja que a instrução, o treinamento e o aprendizagem não são exclusivamente ferramentas para explorar o potencial que já existe, ou mesmo desenvolver potencial inexplorado, mas também podem ser o natividade de suposto “talento” (Yeager et al., 2020). Com uma mentalidade de propagação até indivíduos talentosos beneficiar e pode proceder em seu campo, habilidades ou capacidades. Porquê Dweck (2018) apresentou, até os atletas olímpicos se beneficiam de uma mentalidade de propagação. Atletas porquê Michael Jordan e Tiger Woods se esforçaram, analisaram seu desempenho e abordaram suas fraquezas, alcançando maior desempenho por meio de um esforço persistente.
Nascente exemplo pode ser estendido a diferentes cenários, porquê música. Um caso de nota é o cantor Matt Shadows, de Sevenfold, Avenged. Depois de um rápido Headstart na glória, pioneiro no gênero Metalcore, Shadows aprendeu rapidamente que a técnica e a disciplina são a base crucial de sua (na opinião do responsável) habilidades de quina incríveis. Em uma entrevista recente para a revista finlandesa Chaoszine (2024), ele mencionou porquê desenvolveu um conjunto de rotinas para melhorar seu quina que varia de uma dieta muito planejada à maneira porquê ele dorme. Se o talento fosse tudo o que ele tinha, ele simplesmente subia ao palco e cantava. Em vez disso, ele desenvolveu o que pode ser visto porquê uma mentalidade de propagação, onde treinamento, prática e desvelo consistentes eram a base do que ele fez.
Onde o empreendedorismo entra em jogo em tudo isso? Porquê meu argumento diz, para iniciantes, mesmo que o talento seja um pouco inerente, é não vai Transforme -se em resultados muito -sucedidos, se não para a posse de uma mentalidade de propagação. Aliás, mesmo que não seja exibido porquê talento, as habilidades surgem Se o esforço, motivado por uma mentalidade de propagação, está presente. A pesquisa mostrou porquê uma mentalidade de propagação melhora a autoeficácia empreendedora (definida porquê as crenças que se tem sobre sua capacidade de provocar um resultado desejado) em estudantes de ensino superior, aumentando sua persistência e interesse na curso (Burnette et al, 2020). Em outras configurações, foram relatados resultados semelhantes, onde as intervenções da mentalidade de propagação criaram loops de feedback positivo no desempenho acadêmico (Limeri et al., 2020). Ambos os casos reforçam o argumento de que, para empreendedores ou estudantes, reduzindo quanto fracasso afeta as decisões a persistir é crucial se os recursos de sucesso forem alcançados, e a instrução em empreendedorismo se beneficiaria de adotar uma abordagem mais experimental e baseada em estudo por uma mentalidade de propagação.
Para nós, professores, isso implica que nosso papel é maior do que uma perspectiva baseada na “natureza” da instrução permitiria. Ensinar e aprender agora têm mais do que uma dimensão de dar aos alunos o conhecimento de que eles se transformarão no que eles já são capazes de transformá -lo (basicamente mostrando um aluno que já tem uma propensão a ser bom em matemática no que é o cômputo). A instrução agora se torna uma procura pelo desenvolvimento dos alunos as habilidades, disciplina e mentalidade necessárias para seus caminhos de aprendizagem muito -sucedidos. Em termos menos abstratos, o ensino não está reproduzindo o conhecimento, mas também ensinando porquê comprar conhecimento ou porquê iniciar uma prática (Seaton, 2017).
Para educadores de empreendedorismo, isso é traduzido em uma abordagem de desenvolvimento de competências para porquê eles educam seus alunos. O resultado solicitado (atividade de geração de valor empreendedora) tem porquê ingresso a infinidade de competências desenvolvidas em treinamento para adotar as tarefas e os desafios associados à jornada empreendedora (Mawson & Simmons, 2023). À medida que pesquisas anteriores mostram (Camarfolo et al., 2020), os empreendedores se tornam comparativamente mais muito -sucedidos quando as falhas são absorvidas e usadas porquê meio para diagnosticar o que precisa ser confuso. Os empresários, assim porquê acadêmicos e estudantes, estão trabalhando em um envolvente de teste e erro, onde o importante é não ter sucesso imediatamente. O sucesso inopino, embora desejável, não permite que o empreendedor (ou aluno) aprenda a se adequar a mudanças e falhas imprevistas.
Para os educadores em universal, a situação não é muito dissemelhante. Precisamos mostrar aos nossos alunos que eles podem ser mais do que o seu atual Os limites impõem a eles, e é aí que uma mediação de mentalidade de propagação entra em jogo. Matemática, empreendedorismo e atuação não devem ser inerentemente reservados para aqueles que exibiram essas habilidades desde o início. Os alunos podem crescer nesses papéis Usando a irregularidade porquê uma forma de diagnóstico para aprendizagem horizonte. Uma das maneiras de fazer isso é realizar tais intervenções na sala de lição implica usando os cursos porquê uma maneira de mostrar porquê os alunos podem mudar sua própria auto-eficácia (porquê sua capacidade autopergificada de atingir uma meta ou concluir uma tarefa). Cá estão os princípios gerais para intervenções de propagação de propagação:
- Use atribuições em uma frequência maior para determinar o progresso e fornecer feedback antecipado (ex: mini-testes semanais entram em jogo cá).
- Ao fornecer feedback, não exclusivamente diz o que estava falso, mas também fornece um projecto evidente do que o aluno pode fazer para emendar erros anteriores (ex: ao fazer um teste revisto ao aluno, considere mourejar com uma nota sobre seus pontos fortes e fracos e o que você gostaria que ele estudasse para evitar os mesmos erros no próximo teste).
- Enfatize porquê o fracasso pretérito pode ser negociado para o sucesso horizonte por meio de ensaios persistentes. (Ex: testes cumulativos podem ser úteis cá, onde o conhecimento de uma tarefa se transforma para o próximo).
Eles podem ser vistos porquê pistas práticas para o ensino dos alunos, provavelmente empreendedores ou não. Na instrução, ciência ou negócios, as falhas podem ser vistas porquê feedback negativo a pequeno prazo, mas podem ser usadas porquê uma utensílio para melhorias positivas a longo prazo. Estudantes e empreendedores com uma mentalidade de propagação não vêem o fracasso porquê um evento único simples que sinaliza a premência de se alongar do objecto, tópico ou campo. Em vez disso, uma mentalidade de propagação lhes permite interpretar o fracasso porquê uma sugestão de aprendizagem que mostra a premência de mudar suas estratégias, reavaliar suas suposições e realocar seus esforços para tentar novamente. Matemática, empreendedorismo e atuação não devem ser inerentemente reservados para aqueles que exibiram essas habilidades desde o início, e o temor do fracasso não deve impedir que alguém tente. Mais uma vez, deve ser enfatizado que os alunos podem crescer nesses papéis Através de um esforço persistente (mas direcionado), e é melhor ajudá-los a tentar, por quantos poderiam ser realizados, se não fosse por falta de uma mentalidade de propagação?
Luan Valétio é um estudante de doutorado em empreendedorismo na Hankamer School of Business da Baylor University, no Texas, tendo obtido anteriormente um bacharelado em economia em seu país de origem, Brasil. Seus interesses de pesquisa abrangem o empreendedorismo estratégico, a tomada de decisões sob incerteza e instrução empresarial.
Referências
Camarfolo, A., Cordova, A., Gambardella, A., Spina, C. (2020). Uma abordagem científica da tomada de decisão empreendedora: evidências de um estudo de controle randomizado. Ciência da gestão66 (2), 564-586.
Revista Chaoszine. (2024). Minha história porquê vocalista de metal #87: M.Shadows (vingado sete vezes). In: https://www.youtube.com/watch?v=tpygwde82jo
Dweck, Carol. (2018) Mentsets: Desenvolvendo talentos através de uma mentalidade de propagação. Treinador olímpico7, n.21.
Limeri, LB, Carter, NT, Choe, J. et al. (2020). Crescendo uma mentalidade de propagação: caracterizando porquê e por que as mentalidades dos estudantes de graduação mudam. IJ STEM ED 7, 35.
Yeager, DS, & Dweck, CS (2020). O que pode ser aprendido com controvérsias da mentalidade de propagação? Psicólogo americano75 (9), 1269-1284.
Burnette, JL, Pollack, JM, Forsyth, RB, Hoyt, Cl, Babij, AD, Thomas, FN, & Coy, AE (2020). Uma mediação da mentalidade de propagação: aprimorando a autoeficácia empreendedora dos alunos e o desenvolvimento de curso. Teoria e prática do empreendedorismo44 (5), 878-908.
Klein, Peter G. & Bullock, J. Bruce, (2006). “O empreendedorismo pode ser ensinado?” Journal of Agricultural and Applied EconomicsAssociação de Economia Agrícola do Sul, vol. 38 (2), páginas 1-11.
Klein, Peter G. & Bylund, por. (2014). O lugar da economia austríaca em pesquisa de empreendedorismo contemporânea. Revisão da economia austríaca27, 259-279.
Mises, Ludwig von. (1949). Ação humana: um tratado sobre economia. O Instituto Ludwig von Mises.
Mawson, S., Casulli, L., & Simmons, El (2023). Uma abordagem de desenvolvimento de competências para a mentalidade empreendedora na instrução em empreendedorismo. Instrução e pedagogia do empreendedorismo6 (3), 481-501.
Seaton, FS (2017). Capacitar os professores a implementar uma mentalidade de propagação. Educacional Psicologia na prática34 (1), 41-57.