Danielle Robinson quer desesperadamente ajudar os professores de matemática, mas é uma tarefa difícil.
Instrutora de professores de matemática do ensino fundamental e médio nas escolas públicas de Milwaukee, em Wisconsin, Robinson pode se encontrar circulando por várias escolas com as quais trabalha na cidade para ajudar professores, ministrar workshops ou tentar ajudar os vice-diretores a compreender as nuances do ensino de matemática. . “Eles estão mais acostumados a mourejar com a disciplina”, diz Robinson sobre os vice-diretores. “Portanto sinto que preciso me desculpar: ‘Desculpe, estou falando com você sobre matemática.’”
O trabalho de Robinson consiste, na verdade, em ajudar os educadores a resolver o que ela labareda de “traumatismo matemático”, uma aversão causada por suas próprias experiências ruins no objecto. Seu objetivo é interromper o ciclo geracional de sofreguidão matemática que passa de professor para aluno. Os professores com sofreguidão matemática passam menos horas ensinando em sala de lição, por isso “é importante fechar esse ciclo agora”, diz Robinson. Ela ouve professores que têm más lembranças das aulas de matemática quando eram crianças – sobre o estresse dos testes cronometrados e de instrutores impacientes que os desencorajavam de estudar matemática.
É por isso que Robinson diz que se sente porquê uma terapeuta matemática.
Embora normalmente não se autodenominam terapeutas, é relativamente geral que os treinadores de ensino pensem sobre o seu trabalho desta forma, de pacto com DeAnn Huinker, professor de ensino matemática na Universidade de Wisconsin-Milwaukee. Huinker, que já foi instrutor de Robinson, argumenta que treinadores específicos de matemática porquê Robinson são cruciais, mormente para alunos do ensino fundamental.
Porquê muitos dos primeiros professores de matemática têm sofreguidão em relação à matemática, alguns especialistas pensam que mais treinadores porquê Robinson poderiam ajudar a melhorar o desempenho dos alunos na material, quando há preocupação com a queda no desempenho do país desde a pandemia. Mas a escassez de pessoal e o término dos dólares de ajuda federalista afastaram Robinson – e muitos treinadores em todo o país – da sua missão principal.
Matemática porquê humanidades?
Robinson tenta ajudar professores e alunos a reformular o que significa ter sucesso em matemática.
Os alunos adquirem noções enganosas sobre habilidades matemáticas desde o início, diz ela. Por exemplo, um estudo frequentemente citado mostrou que professores do primeiro ano com sofreguidão em matemática passou para sua mulher mas não seus alunos do sexo masculino. A sofreguidão dos pais também pode ser transmitido aos seus filhos. “É tão triste”, diz Huinker, da Universidade de Wisconsin-Milwaukee.
Robinson teve que resolver seu próprio traumatismo matemático. Quando ela estava no ensino médio, ela queria tentar o curso de matemática avançada. Mas ela lutou com geometria. O professor de matemática de Robinson a convenceu de que ela era ruim em matemática e que tentar novamente não era uma boa teoria. Muito mais tarde, porquê professor de matemática do ensino médio, Robinson estudava antes de dar uma lição; ela ainda ouvia em sua cabeça a voz daquela professora de muito tempo detrás dizendo que ela não conseguia entender o material. Essa experiência ajuda Robinson a ter empatia com aqueles que ela treina.
Os professores do ensino fundamental podem deixar a desejar no ensino de matemática, de pacto com Huinker. Eles são treinados porquê generalistas e podem não ter tido a oportunidade de explorar em profundidade práticas eficazes para o ensino de matemática. Ou preferem a leitura e a alfabetização à matemática. É crucial que os alunos recebam um bom ensino de matemática nos níveis fundamental e pré-escolar, para que possam iniciar sua jornada matemática com uma base sólida, acrescenta ela.
Robinson é inspirado em Francis Su, ex-presidente da Mathematical Association of America e responsável de “Mathematics for Human Flourishing” (2020). Su sugere ensinar matemática com base em sua venustidade intrínseca, em vez de colocar uma ênfase tão poderoso em seus usos práticos. Manifestar aos alunos que a matemática lhes será útil mais tarde na vida não é um motivador satisfatório para a maioria dos alunos, diz Su. Esse tipo de abordagem pragmática distorce a forma porquê as pessoas pensam sobre o conhecimento e a habilidade matemática, eliminando a venustidade e o significado da matemática, argumenta ele. Também leva a disparidades, porque reduz o desempenho em matemática a um número num vistoria de avaliação, diz Su. Porquê consequência, alguém pode se considerar não uma “pessoa matemática” porque tem dificuldades com uma habilidade específica. Primar habilidades específicas é porquê fazer com que os alunos aprendam unicamente as regras do basquete e pratiquem lances livres, sem nunca lhes dar o contexto completo que obteriam ao observar a um jogo real, diz Su.
Com o progressão da IA, esta abordagem à matemática parece ainda mais tênue para Su. A capacidade de calcular equações rapidamente não é mais tão importante para os humanos, mesmo para os matemáticos, diz ele. Os computadores agora lidam com muito disso.
Em vez disso, a matemática deveria ajudar os estudantes a viver vidas mais ricas, e não unicamente a prosseguir na sua curso, diz Su. A matemática deve incutir valores: “Trata-se de ser capaz de sentir alegria na compreensão”, diz Su. “Trata-se de estar sintonizado para ver a venustidade do mundo, na forma de aspectos matemáticos do mundo. É uma questão de ser persistente e resolver problemas.”
Por qualquer outro nome
Nas séries iniciais, os professores ficam mais apreensivos com a matemática do que com a alfabetização, diz Michelle Painter, profissional em matemática da Oriole Lane Elementary, em Mequon, Wisconsin, um subúrbio rico ao setentrião de Milwaukee. Há um foco tão grande na alfabetização precoce que a matemática não recebe muita atenção, acrescenta ela. Por exemplo, os cursos de preparação para a faculdade tendem fortemente para a alfabetização.
A experiência de Painter é dissemelhante da de Robinson. Cada escola do seu região tem um profissional em matemática, um nome recíproco para um treinador instrucional, diz Painter. Mas tendem a ter papéis duplos, com o profissional servindo tanto porquê treinador para professores quanto porquê intervencionista que trabalha diretamente com alunos que não atendem aos padrões de matemática, diz ela. Isso significa que quanto tempo Painter passa trabalhando com professores depende de quanta mediação os alunos precisam. Nascente ano, ela passou muro de 60% do seu tempo treinando professores.
O região de Painter está no meio de uma mudança maior em direção ao ensino de matemática fundamentado em conceitos. Desde o adoção de padrões Common Core em 2010, a escola primária passou de notas simples para notas baseadas em padrões, que avaliam os alunos com base nas habilidades que aprenderam. As notas das letras podem ser arbitrárias ou baseadas no esforço do aluno, em vez de se o aluno realmente entende os conceitos, diz Painter.
O coaching é crucial para a matemática porque o foco na compreensão conceitual é dissemelhante de quantos professores do ensino fundamental aprenderam matemática e porquê ensiná-la, diz Painter. Isso os ajuda a entender onde estão o que estão ensinando, onde isso se encaixa na progressão, para que possam ajudar as crianças a compreender as conexões entre por que estamos aprendendo o que estamos aprendendo. “Sinto que meu papel mais importante porquê coach é realmente desenvolver essa capacidade para os professores”, diz ela.
Painter acredita que a mudança de seu região para enfatizar a compreensão conceitual em matemática ajudou a melhorar o desempenho dos alunos. Os dados de avaliação estadual que ela enviou ao EdSurge mostraram que seu região, um região rico, teve desempenho no percentil 97 das escolas de ensino fundamental e médio do estado.
Ao focar na compreensão conceitual, o região está abrindo a matemática para todos, diz Painter. Ela sente que abordagens estritamente processuais à matemática, mormente nos primeiros anos, encorajam uma mentalidade rígida sobre porquê executar a matemática. Sugeriu que havia uma maneira correta de fazer matemática, diz ela, acrescentando que os alunos que não entenderam imediatamente internalizaram a teoria de que algumas pessoas simplesmente não são boas em matemática.
“Para mim, o coaching faz uma grande diferença, porque se eu puder ajudar a louvar o nível de instrução universal em matemática no meu prédio, isso ajudará todos os alunos da escola”, escreveu Painter em uma nota de comitiva ao EdSurge. “Ao ajudar os professores a melhorar a sua própria pedagogia e compreensão da matemática, torna-os mais eficazes e confiantes no ensino da matemática, o que impacta todos os alunos da escola”, acrescentou ela.
Dificuldades crescentes
De volta ao Milwaukee Public, Robinson trabalha em duas regiões da cidade, normalmente com as escolas menos representadas.
Depois de receber um “ponto de contacto” – por exemplo, um diretor de uma escola na sua espaço de cobertura a pedir-lhe para organizar um workshop de desenvolvimento profissional – ela trabalhará com escolas do região. Ela também atende solicitações de e-mail de professores. No momento, seu trabalho inclui ajudar as escolas a mudar para um novo currículo: elas já usaram o Envision 2.0, mas agora estão no iReady, que, segundo ela, enfatiza mais o pensamento conceitual e as discussões para estimular o domínio dos alunos.
Isso não deixa tempo suficiente para dar a todos a terapia de que necessitam, diz ela. Robinson é um dos cinco membros de sua equipe, incluindo o supervisor. Essa equipe cobre muro de 100 escolas.
Idealmente, haveria um instrutor focado em matemática em cada prédio, diz Huinker, da Universidade de Wisconsin-Milwaukee. Porquê treinador distrital, Robinson cobre uma vasta espaço, diz Huinker, mas existem modelos alternativos noutras partes do país, porquê a atribuição de treinadores a um grupo mais pequeno de muro de cinco escolas.
Quando os orçamentos escolares ficam apertados, é mais provável que os treinadores instrucionais de conteúdos específicos sejam cortados, diz Huinker. Os fundos de recuperação escolar e os dólares de ajuda à COVID-19 que foram transferidos para as escolas — mormente nos distritos urbanos — forneceram moeda extra para esta forma de espeque aos professores. Mas agora, essas funções provavelmente desaparecerão novamente, porque o moeda acabou, diz Huinker.
Painter, da escola Oriole Lane, em Mequon, diz que os especialistas em matemática em seu região não foram contratados com recursos federais, portanto suas posições não são ameaçadas. Mas a falta de financiamento do ESSER ainda poderá ter impacto no trabalho. O região contratou um intervencionista suplementar para trabalhar diretamente com os alunos mais necessitados, embora essa pessoa tenha completo por se concentrar principalmente na alfabetização, diz Painter. Painter também teve que deter a escassez de substitutos.
Mesmo sem cortes adicionais, Robinson percebeu que é mais complicado encontrar tempo para trabalhar com professores. Quando o região tinha mais moeda de ajuda, ela trabalhava com os professores aos sábados porque o região podia remunerar aos professores para frequentarem formação instrucional suplementar.
Agora, sem o moeda da ajuda, Robinson voltou a tentar se encontrar com os professores nos dias letivos. Mas os professores não podem se reunir se não encontrarem alguém para deter suas aulas. No ano letivo pretérito, Robinson foi semoto para ser professor substituto por um mês devido à falta de pessoal. Ela teve que suspender seu trabalho de matemática com os professores durante esse período.
Mesmo com as dificuldades, porém, Robinson está otimista de que está fazendo a diferença. No momento, ela trabalha com muro de 25 professores em um ciclo de seis semanas. Mas em seus quatro anos de trabalho, ela trabalhou com centenas de pessoas. Ela diz que eles sempre podem relatar com ela para resolver problemas de ensino no porvir. Robinson acredita que, em última estudo, leste tipo de mediação com os professores está a tornar a matemática mais atingível aos alunos.