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O que acontece quando ‘trebelhar’ é deixado de fora do currículo escolar


Somente seis semanas se passaram desde o início deste ano letivo e eu já estava me sentindo exausto. Numa sexta-feira, durante um daqueles dias longos e cansativos, dois pássaros voaram para dentro da minha sala de lição. Foi cômico e contra-senso – durante sessenta minutos, observei meus alunos do ensino médio correrem pela sala, tentando pegar esses pássaros. Tive que decorrer detrás dos meus alunos algumas vezes quando os vi fazendo coisas malucas, uma vez que subir em mesas, cadeiras e peitoris de janelas tentando pegá-los.

Gerenciar a situação foi tão fadigoso que dei um dia livre ao período seguinte. Achei que eles iriam pegar o telefone e verificar; em vez disso, observei-os jogar os mesmos jogos de palmas que eu jogava na minha puerícia. Eu os observei olhando pela janela, fazendo trabalhos para outras aulas e fazendo ligações para familiares. Embora eu não estivesse fornecendo instruções diretas e os alunos não estivessem trabalhando para atingir o objetivo do teor daquele dia, senti uma vez que se estivesse observando o aprendizagem ocorrer ao meu volta. Foi uma surpresa deleitável depois de uma situação tão estressante.

Em um esforço para entender o que vi naquele dia, procurei a definição de trebelhar e aprender. De conformidade com o Léxico Oxford, trebelhar é definido uma vez que “envolver-se em atividades para diversão, e não para fins sérios ou práticos”. A aprendizagem, por outro lado, é definida uma vez que “a compra de conhecimentos ou habilidades por meio da experiência, do estudo ou do ensino”. Ao refletir sobre ambas as definições, percebi que a falta de seriedade que associamos à ludicidade está no cerne da razão pela qual esta é uma abordagem rejeitada à ensino.

Devido à rigidez do currículo, aos testes padronizados e à natureza controladora da escolaridade obrigatória, a ludicidade e o tempo não estruturado são vistos uma vez que prejudiciais à aprendizagem do aluno. Mas o que é a aprendizagem e por que a gracejo é vista uma vez que tão antitética ao ensino? E se centralizássemos a ludicidade e o tempo não estruturado nas nossas salas de lição, mesmo quando isso não tem zero a ver com o currículo? Segmento do aprendizagem é comprar conhecimento por meio da experiência. Se trebelhar é uma experiência, também pode resultar na compra de conhecimento.

Cultivando a crédito a serviço da aprendizagem

O tempo não estruturado e a diversão criam uma sensação de crédito e liberdade entre o aluno e o professor na sala de lição. Dar aos alunos o espaço para fazerem o que precisam dá-lhes o poder, uma vez que seres humanos, de determinar uma vez que usar o seu tempo. Uma vez que professor do ensino médio, isso é principalmente importante porque muitos dos meus alunos estão se aproximando da idade adulta. Precisamos ter fé que nossos alunos estão se tornando pessoas responsáveis, e com isso surgem oportunidades para determinar uma vez que usar seu tempo, assim uma vez que os adultos.

No pretérito, hesitei em oferecer esse espaço uma vez que professor de cor sob a pressão das expectativas curriculares. Desde que dei espaço aos meus alunos para decidirem uma vez que usar esse período livre, observei-os respeitarem o acordos de sala de lição muito mais facilmente. Especificamente nesse período, raramente preciso interromper uma discussão ou redirecionar um aluno. Já se passaram semanas desde que dei aquele período gratuito e vejo um nível tão elevado de adesão. Posso incentivar os alunos a darem o melhor de si e acredito que o escora moral está chegando melhor porque mostro aos alunos que confio neles e, por sua vez, eles podem responsabilizar em mim.

Essa crédito também resulta na subtracção do filtro afetivo. O filtro afetivo é uma metáfora para o tino de identidade do aluno uma vez que inexperiente. Geralmente é usado no contexto de compra de linguagem para alunos multilíngues, mas serve a qualquer professor que tente fabricar um espaço seguro em sua sala de lição. Um filtro afetivo saliente significa que os alunos são resistentes a assumir riscos académicos porque não se consideram bons alunos. Um filtro afetivo reduzido é aquele em que os alunos se sentem seguros o suficiente para assumir riscos acadêmicos e cometer erros.

Para diminuir o filtro afetivo, o professor deve incutir um mentalidade de desenvolvimento em seus alunos e fabricar uma sala de lição segura onde os alunos saibam que os erros são recebidos com celebração. Se um aluno não responsabilizar em seu professor, não se sentirá seguro em decorrer esses riscos. E se não assumirem riscos académicos, o aluno poderá não atingir todo o seu potencial de aprendizagem.

Deixe seus alunos surpreendê-lo

Enquanto escrevo isto, reconheço que salas de lição não estruturadas são provavelmente o pesadelo de todo professor. Mas não estou dizendo que isso deva ocorrer todos os dias. Conhecimento não se trata exclusivamente de teor, mas de saber outros seres humanos. Quando meus alunos começaram a jogar cartas uns com os outros, não era exclusivamente um grupo de alunos que já se conheciam – alunos do outro lado da sala se reuniram para participar. pares. Vi aprendizagem naquele momento, quando eles reconheceram uma vez que os seus pares se envolveram com a ONU e mudaram as suas próprias estratégias. Na semana seguinte, mal retomamos as aulas, os alunos daquele período estavam prontos para aprender.

A escolaridade já é obrigatória. Nem todos os segundos do dia precisam ser gastos dizendo aos alunos uma vez que ser, mover-se e agir. Às vezes, vale a pena responsabilizar neles para determinar uma vez que usar seu tempo. O que eles mais lembrarão serão aqueles momentos em que continuaram construindo uma comunidade com seus colegas. Embora o susto de negligenciar o teor acadêmico seja real, reter informações quando ansioso ou inseguro é impossível.

Uma vez que professores, podemos aprender muito sobre nossos alunos quando simplesmente os deixamos em tranquilidade. Vi os alunos serem jovens, brincalhões e apresentarem as pessoas de uma forma que eu não esperava. Fiquei agradavelmente surpreso ao ver que eles gostavam exclusivamente de estar com os amigos e não usavam o telefone para passar o tempo. Isso me deu esperança de um horizonte onde as telas não sejam a abordagem esmagadora de socialização dos jovens.

Por que não dar-lhes mais oportunidades de desfrutarem da companhia uns dos outros na sala de lição? Com tudo tão focado em comprar linguagem acadêmica, seguir um currículo e desenvolver resistência cognitiva, agora percebo que não há problema em penetrar mão de tudo isso de vez em quando. Aqueles dois pássaros que voaram para dentro da minha sala de lição me ensinaram uma prelecção importante: deixar meus alunos me surpreenderem com quem eles já são.



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