O sector do ensino superior da Austrália sofreu um duro golpe em 2024, mas as nossas universidades – porquê têm feito ao longo da história – e apesar das maquinações políticas continuaram a oferecer uma instrução de subida qualidade a estudantes nacionais e internacionais e a realizar pesquisas para encontrar soluções para os nossos maiores desafios.
Educamos a força de trabalho qualificada, moldamos futuros líderes, desenvolvemos soluções médicas que salvam vidas e tecnologias inovadoras para melhorar a cultivação, combater as alterações climáticas, proteger a segurança pátrio e prometer o horizonte da nossa pátria.
O papel e a responsabilidade das universidades na sociedade de hoje nunca foram tão importantes. Vivemos tempos de mudanças e desafios. A coesão social na Austrália está sempre baixa, o aumento do dispêndio de vida está a aumentar as pressões sociais e a situação geopolítica é instável.
O facto de as universidades serem visadas, mormente durante os períodos eleitorais, não é novidade, mas felizmente, no final de 2024, uma das políticas mais extremas com motivação política para impor um limite estrito ao número de estudantes internacionais foi arquivadoquando a Oposição da Coalizão e os Senadores Independentes anunciaram sua intenção de rejeitar o projeto de lei do governo.
Durante grande secção de 2024, o Grupo dos Oito, bem pelas empresas, pela indústria, pelo governo estadual e até pelo Banco Mediano da Austrália, processou o caso contra o limite à chegada de estudantes internacionais. Os argumentos em prol dos limites máximos, tal porquê apresentados pelo governo, incluíam a abordagem do aumento da transmigração pós-COVID, o refrigério da crise imobiliária e uma miríade de outras propostas – todas desmascaradas pelas evidências.
As universidades Go8 educam um em cada três estudantes internacionais que escolhem estudar na Austrália – 84% deles voltam para vivenda e fortalecem as nossas relações estratégicas, enquanto aqueles que permanecem dão uma imposto valiosa para a nossa base de competências e para a nossa comunidade.
Mas à medida que nos aproximamos das eleições federais, previstas para o primeiro semestre de 2025, é provável que o sector do ensino superior da Austrália enfrente novos desafios políticos – potencialmente usados porquê cabrão expiatório nos debates políticos sobre a transmigração e o dispêndio de vida, porquê temos visto em todo o mundo e recentemente nos Estados Unidos.
Mas à medida que nos aproximamos das eleições federais, previstas para o primeiro semestre de 2025, é provável que o sector do ensino superior da Austrália enfrente novos desafios políticos.
Vicki Thomson, Go8
É evidente que existe uma selecção e os decisores políticos, os activistas e os políticos podem mudar o rumo. Da secção do Go8, que representa as principais universidades de investigação intensiva da Austrália, defenderemos uma abordagem que reconheça a imposto vital que as universidades podem dar e dão para uma sociedade próspera e coesa e para uma combinação de políticas em que o bom siso prevaleça.
O lugar óbvio para principiar é observar verdadeiramente porquê o setor universitário da Austrália é financiado. Durante sobejo tempo, operámos sob um padrão de financiamento distorcido, em que as receitas de taxas internacionais sustentam o nosso esforço de investigação universitária pátrio – 70% do qual ocorre em Universidades Go8 – e o nosso ensino pátrio.
Isto é insustentável e insustentável. Para resolver esta questão, precisamos de uma Estratégia Pátrio de Investigação bipartidária para aumentar a investigação e o desenvolvimento e erigir uma economia mais resiliente e dinâmica – uma estratégia que estabeleça um quadro devotado para estribar a investigação na Austrália para as gerações vindouras.
O governo australiano deve escolher uma meta para aumentar a intensidade de I&D da Austrália para 3% do PIB até 2035. A nossa intensidade pátrio de I&D tem estado em declínio há mais de uma dezena e o PIB é tapume de 1 ponto percentual subalterno à média da OCDE. O Go8, em consulta com os principais grupos empresariais e industriais, desenvolveu um relatório ao governo australiano: Intensidade de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da Austrália: um roteiro decenal para 3% do PIB que estabelece recomendações baseadas em evidências e fiscalmente responsáveis para atingir esse objetivo. Exige que todos nós – empresas, indústria e governo melhoremos o nosso jogo – ou ficaremos para trás.
O governo australiano anunciou recentemente o contexto do seu Fiscalização Estratégico do sistema de Investigação e Desenvolvimento da Austrália. Só podemos esperar que nascente processo conduza a mudanças positivas, independentemente do resultado das eleições.
Se trabalharmos juntos – universidades, indústria e governos – para desenvolver um padrão de financiamento para o ensino superior que não dependa excessivamente das receitas das propinas internacionais para financiar investigação vital e educar os nossos estudantes nacionais, poderemos contornar a retórica eleitoral desnecessária e potencialmente prejudicial e gerar um setor universitário que acelere uma economia australiana moderna e próspera do século 21.