À medida que o semestre de outono se aproxima, o corpo docente recebe novos cursos, alunos e desafios em permanente evolução. Para além da miríade de responsabilidades pedagógicas, existe uma dimensão também sátira, mas muitas vezes subestimada: os aspectos emocionais e relacionais do ensino. O ensino eficiente transcende a mera transmissão de informação; é construído sobre experiências relacionais e um envolvente excitante, de esteio e compassivo que promove o envolvimento, a aprendizagem e o bem-estar dos alunos. Erigir conexões compassivas com os alunos conosco começa no primeiro dia.
Compreendendo a dor
A dor, conforme definida por Gilbert (2009), envolve uma sintonia com o sofrimento próprio e dos outros com o compromisso de aliviá-lo e preveni-lo. A pesquisa seminal de Neff (2003) expande esta definição ao incluir a construção multidimensional da autocompaixão, que envolve tratar-se com a mesma clemência e compreensão durante momentos de fracasso ou angústia uma vez que se trataria um companheiro próximo ou ente querido. O trabalho recente de Neff (2023) desenvolve ainda mais a autocompaixão, delineando três elementos: clemência própria versus autojulgamento, humanidade geral versus isolamento e atenção plena versus superidentificação. Mindfulness envolve estar consciente do momento e da experiência presente, do nosso momento de sofrimento, pensamentos ou sentimentos dolorosos, mas de uma forma clara e equilibrada para que não ignoremos nem exageremos o nosso sofrimento. A autobondade envolve ser afetuoso e compreensivo com nós mesmos quando sofremos, falhamos ou nos sentimos inadequados, em vez de ignorar nossa dor ou permanecer recluso no ciclo da autocrítica. A humanidade geral reconhece que o sofrimento, o stress, os desafios e a inadequação pessoal fazem secção da experiência partilhada de ser humano e um pouco que todos nós passamos enquanto pessoas que navegam pelo mundo.
A dor no contexto educacional implica uma profunda consciência das lutas emocionais e acadêmicas dos alunos e um esforço proativo para apoiá-los e elevá-los. Num envolvente aluno, a autocompaixão pode ser uma utensílio poderosa para professores e educadores, ajudando a gerir o stress e os desafios inerentes ao processo educativo. Incorporar a autocompaixão no envolvente acadêmico pode transformar a forma uma vez que alunos e educadores abordam os desafios, aumentando a resiliência emocional, reduzindo o estresse e promovendo um envolvente de aprendizagem mais positivo e favorável.
Começando com o coração
Porquê professor docente, encetar com o coração significa comprometer-se com práticas de ensino que sejam compassivas, empáticas, inclusivas e relacionais, preparando, em última estudo, os alunos para o sucesso nas suas vidas académicas, sociais e emocionais. Ouvir as preocupações dos alunos, festejar as suas realizações e apoiá-los nos desafios do dia-a-dia cria um envolvente onde a crédito e a resiliência podem florescer e contribuir para o desenvolvimento holístico dos alunos. Estrear com o coração começa com a incorporação da dor em nós mesmos uma vez que corpo docente, integrando a dor em nossa presença física, notícia, ações e interações. Vai além de um sentimento ou intenção abstrata, manifestando-se uma vez que uma experiência tangível e vivida que influencia a forma uma vez que nos relacionamos connosco próprios e com os outros. A dor está integrada em todas as interações educacionais, criando um envolvente de aprendizagem excitante e de esteio; esta dor bidireccional promove um sentimento de pertença e crédito, o que é crucial para uma aprendizagem eficiente.
As estratégias a seguir podem ajudar a concentrar a atenção no cerne do ensino desde o primeiro dia.
- Modele e incorpore a dor
- Demonstre dor: Mostre cordialidade, sorria com frequência e expresse interesse genuíno no bem-estar do aluno.
- Suporte de construção: Modelar e incorporar a dor na sala de lição vai além de simplesmente sentir empatia pelos alunos; envolve provar ativamente essa dor por meio de ações e interações consistentes e tangíveis que os alunos podem observar e vivenciar. A experiência sentida de dor cria um envolvente de esteio e carinho onde os alunos se sentem valorizados e compreendidos. Incentiva um tino de comunidade e crédito, que é necessário para uma aprendizagem eficiente.
- Irradie calor e clemência
- Notícia Não Verbal: A linguagem corporal, as expressões faciais e a prosódia vocal podem transmitir calor, dor e clemência. Sorrir frequentemente, fazer contato visual e manter uma postura ocasião e relaxada pode ajudar os alunos a se sentirem mais confortáveis e valorizados.
- Notícia verbal: A notícia compassiva é a base para a geração de um envolvente de sala de lição positivo e inclusivo. Frases simples uma vez que “Estou feliz que você esteja cá” ou “Vejo que nascente tópico está conectando você hoje” aumentam a crédito e o sentimento de pertencimento.
- Expresse interesse genuíno no bem-estar dos alunos
- Conexões pessoais: Aprenda sobre os interesses, hobbies e aspirações de seus alunos. Perguntar sobre seus planos para o término de semana, parabenizá-los pelas conquistas fora das aulas ou lembrar detalhes de suas vidas mostra que você se preocupa com eles uma vez que indivíduos.
- Check-ins quentes: Verifique regularmente com os alunos sobre seu bem-estar. Isso pode ser tão simples quanto enviar e-mails regulares perguntando uma vez que está o dia deles. Ou uma investigação mais estruturada, uma vez que reservar tempo para reuniões individuais para discutir o seu progresso e quaisquer desafios que enfrentem.
- Esteja presente e discreto:
- Escuta Compassiva: Quando os alunos falarem com você, dê-lhes toda a atenção. Ouça sem interromper, mostre que entende balançando a cabeça ou usando palavras de asserção e faça perguntas de comitiva para mostrar interesse e desvelo genuínos.
- Atenção plena: Pratique a consciência plena para permanecer totalmente presente durante as interações com os alunos. Isso significa deixar de lado suas preocupações, distrações e pensamentos e entrar em sintonia com as necessidades dos alunos no momento presente, sem tentar mudar ou consertar zero somente estando presente na troca.
- Responda com empatia e compreensão:
- Validar sentimentos: Quando os alunos expressarem preocupações ou frustrações, reconheça seus sentimentos. Frases uma vez que “Parece que você está lidando com muita coisa agora” ou “Posso ver por que você se sente assim” podem ajudar os alunos a se sentirem compreendidos e apoiados.
- Oferecer suporte: Em vez de oferecer soluções imediatamente, às vezes é mais útil oferecer um ouvido discreto e esteio emocional. Deixe os alunos saberem que não há problema em se sentirem sobrecarregados e que você está lá para ajudá-los a velejar por isso, e você os indicará a direção certa se não tiver a resposta.
- Crie um envolvente seguro e inclusivo
- Defina expectativas claras: Estabeleça uma cultura de sala de lição enfatizando a colaboração, o saudação e a gentileza. Deixe evidente desde o primeiro dia que se espera que todos tratem uns aos outros com dor, empatia e saudação.
- Promova a inclusão: Certifique-se de que todos os alunos se sintam bem-vindos e valorizados. Isto pode envolver abordar e mitigar quaisquer casos de exclusão ou discriminação e promover diversas perspectivas, vozes e experiências dentro da sala de lição.
- Comemore conquistas e esforços
- Reconhecer o esforço: Reconheça e comemore não somente os sucessos, mas também o esforço e o progresso que os alunos fazem, construindo sua resiliência, motivação e mentalidade construtiva.
- Gabo público e incentivo privado: Embora o panegíricio público possa aumentar a crédito do aluno, palavras privadas de incentivo também podem ser profundamente significativas. Equilibre ambos para substanciar comportamentos e conquistas positivas.
- Seja consistente e confiável
- Comitiva: Cumpra suas promessas e cumpra os compromissos. Se você disser a um aluno que irá procurar um pouco para ele, faça-o. Isso gera crédito e confiabilidade.
- Previsibilidade: Crie uma rotina de sala de lição que ajude os alunos a saber o que esperar. Isso pode reduzir a sofreguidão e ajudá-los a se sentirem mais seguros.
- Padrão de autocompaixão
- Seja transparente: Compartilhe suas experiências com desafios e uma vez que você pratica a autocompaixão, normalizando suas lutas. Demonstre aos alunos a preço de serem gentis consigo mesmos.
- Práticas de autocuidado: Demonstre a preço do autocuidado por meio de práticas experienciais de dor e gerenciamento de estresse, e demonstre que você prioriza seu bem-estar, incentivando os alunos a fazerem o mesmo.
- Quebras de autocompaixão: Incentive fazer pequenas pausas durante as aulas ou sessões de trabalho para praticar a autocompaixão. Isso pode envolver o reconhecimento de qualquer estresse ou frustração, oferecendo a si mesmo palavras de clemência e compreensão e percebendo que outras pessoas podem estar sentindo o que querem uma vez que secção da experiência humana.
Construa conexões compassivas desde o primeiro dia
Salas de lição que cultivam a dor desde o primeiro dia criam uma atmosfera inclusiva, segura e receptiva às diversas necessidades e experiências vividas dos alunos. Invista tempo para saber seus alunos uma vez que indivíduos desde o início. Aprenda sobre seus interesses, pontos fortes, desafios e esperanças para o porvir. Relacionamentos fortes são construídos por desvelo e dor genuínos, e a experiência de ser visto, ouvido e afirmado começa no primeiro dia.
Mindith R. Rahmat, PsyD, é membro do corpo docente da Antioch University, onde se especializou em pedagogia focada na dor, atenção plena sensível ao traumatismo e autocompaixão consciente. Com mais de 25 anos de experiência no ensino de ioga, reflexão e práticas holísticas de bem-estar, ela integra essas metodologias em sua sala de lição, promovendo ambientes de aprendizagem equitativos e intencionais que promovem o bem-estar, a resiliência e o florescimento.
Referências
Gilberto, P. (2009). A mente compassiva: uma novidade abordagem aos desafios da vida. Novas publicações do Harbinger.
Neff, K. (2003). Autocompaixão: uma conceituação opção de uma atitude saudável em relação a si mesmo. Eu e Identidade, 2(2), 85-101.
Neff, K. (2023). Autocompaixão: Teoria, método, pesquisa e mediação. Revisão Anual de Psicologia, 74193-218.