Com toda a conversa sobre as desvantagens dos smartphones para adolescentes, os pais têm olhado para os smartwatches porquê uma forma de manter contato com seus filhos pequenos, evitando o aproximação totalidade à Internet e às redes sociais de um telefone.
Pelo menos essa era a narrativa alguns anos detrás. Mas, mais recentemente, mais empresas têm comercializado smartwatches para crianças de 4 e 5 anos de idade. E em idades mais jovens, não são as crianças que pedem os dispositivos, mas os pais que procuram manter o controle sobre seus filhos, preocupados com sua segurança.
Foi isso que a repórter sênior da EdSurge, Emily Tate Sullivan, descobriu quando passou meses pesquisando o recente boom de smartwatches para crianças, por uma reportagem privativo que EdSurge co-publicou com a revista WIRED na semana passada.
“O pior cenário na mente dos pais com quem conversei está sempre iminente”, diz ela. “Esses pais pensam: ‘Se houver um troada na escola, se houver um confinamento, quero poder conversar com o meu rebento naquela sala de lição fechada. Se eles forem sequestrados, quero saber exatamente onde estão. Talvez ainda haja um relógio no pulso deles e eu possa localizá-los. Quero expor, essas são coisas tão improváveis, mas isso realmente não importa. O terror é generalizado. É uma força realmente poderosa.”
Mas embora os pais se concentrem na segurança física ao entregarem smartwatches às crianças, podem não estar a considerar as desvantagens de principiar uma vida do dedo tão cedo, de conciliação com especialistas em meios digitais. E as escolas estão cada vez mais vendo os dispositivos porquê uma distração – às vezes, dos pais que enviam mensagens de texto aos filhos durante o dia escolar. No entanto, os relógios muitas vezes não são incluídos nas proibições escolares de smartphones e nem sempre são mencionados nas conversas sobre os efeitos dos dispositivos digitais nas crianças.
Para o EdSurge Podcast desta semana, vamos aos bastidores da história com uma entrevista com Tate Sullivan, incluindo detalhes que ela não conseguiu encaixar na peça final. E na segunda metade do incidente, o responsável lê o item completo, para que você possa escoltar essa história em formato de podcast.
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