Os estudos de empreendedorismo não se destinam unicamente a estudantes de cursos de gestão (Hall, 2021). No nível universitário, muitos estudantes que escolhem uma especialização em gestão buscam carreiras em gestão dentro de organizações ou funções em estudo de negócios, concentrando-se na geração de relatórios e apresentações para partes interessadas internas ou externas, principalmente líderes empresariais. No entanto, estudantes com paixão e talento em outra disciplina podem ser atraídos pela teoria de serem seus próprios patrões. Evidências claras dos esforços para aproveitar leste potencial poupado podem ser encontradas através da pesquisa online de termos porquê “Coordenador de Empreendedorismo Universitário” ou “Núcleo de Empreendedorismo Universitário”. Leste item tem porquê objetivo orientar os próximos passos na definição do escopo e escorço dos módulos de empreendedorismo/empreendedorismo oferecidos em cursos universitários, principalmente em programas profissionalizantes.
Aprendendo sobre, para e através da empresa
Pittaway e Edwards (2012) fornecem classificações em formas de empresa e empreendedorismo:
- A instrução para o empreendedorismo é apresentada porquê uma disciplina académica, tal porquê a história ou a sociologia, com métodos de ensino, aprendizagem e avaliação alinhados em conformidade, tais porquê palestras e ensaios.
- Aprendizagem para o empreendedorismo é descrito porquê uma cobertura de tarefas necessárias para progredir na empresa, por exemplo, a construção de aspectos potencialmente administrativos, porquê planos de negócios.
- Aprendizagem através o empreendedorismo envolve a realização de uma experiência relacionada com a empresa, por exemplo, uma secretária de mercado ou um evento de exposição. Tende-se a considerar que a aprendizagem através do empreendedorismo também deve envolver reflexão por secção do aluno.
O estudo empresarial transcurricular proposto enfatiza o desenvolvimento de competências práticas e autoconsciência para iniciar um negócio, em vez de integrar estudos académicos abstratos sobre empreendedorismo em diferentes programas de graduação. Portanto, “aprender para” e principalmente “aprender através” do empreendedorismo parece mais propício do que meramente “aprender sobre” ele.
Conceitos de limiar empreendedor e autoeficácia
Os conceitos de limiar, que definem as principais formas de pensar e praticar num campo (Meyer e Land, 2003), foram explorados e propostos para empresas por Hatt (2018). O primeiro noção identificado é “Posso fabricar valor”, que Hatt vincula diretamente à autoeficácia. Os outros conceitos são ““Vejo oportunidades” (oportunidade), “Posso gerenciar riscos” (risco), “Sei o que é importante” (foco) e “Eu ajo” (impacto).
O que se destaca nos estudos sobre empreendedorismo é que todos esses conceitos definidores estão intimamente ligados à autoeficácia empreendedora. Originalmente definida por Bandura (1997), a autoeficácia refere-se à crença de um quidam na sua capacidade de ter sucesso numa determinada extensão. Acredita-se que essa crença melhore o desempenho, promovendo maior persistência, motivação e prontidão para enfrentar desafios. Os principais fatores que influenciam a autoeficácia incluem experiência de domínio, experiência vicária, persuasão social e estados fisiológicos.
Vale a pena notar que, ao desenvolver conceitos iniciais para o empreendedorismo, Hatt concentrou a sua investigação em participantes que já eram empreendedores estabelecidos. É importante reconhecer que o progresso na autoeficácia ou a obtenção de conceitos iniciais em empreendedorismo não devem ser considerados inevitáveis ou necessários para todos os estudantes em estudos experienciais. No entanto, tal porquê mencionado em trabalhos anteriores (Woodward e Leggett, 2022), escoltar a autoeficácia do empreendedorismo dos estudantes pode ser uma medida interessante da eficiência do módulo.
RIDE: riscos, impedimentos, motivadores e facilitadores
Em estudos de negócios, o acrônimo SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats) é frequentemente usado para análises básicas de organizações existentes. No entanto, pode não ser ideal para estudar uma empresa em tempo de arranque. Por exemplo, “Ameaças” pode ser relevante unicamente para empresas estabelecidas e o acrónimo pode não captar totalmente os factores envolvidos na decisão de uma pessoa de iniciar uma empresa. Também pode não escoltar com eficiência as mudanças de perspectiva à medida que alguém avança com uma teoria inicial. Portanto, propomos o uso da {sigla} RIDE: Riscos, Impedimentos, Drivers e Habilitadores.
- Riscos são uma resposta dinâmica em termos de resultados adversos que podem ocorrer dependendo do processo empresarial.
- Impedimentos são aspectos contínuos que podem funcionar porquê obstáculos ou restrições ao progresso de uma empresa.
- Motoristas também são dinâmicos em termos de fatores que promovem, ou mesmo exigem, as decisões/ações empresariais.
- Facilitadores são fatores que existem no envolvente que fornecem ou aumentam a viabilidade de empreender o processo empresarial.
É importante reconhecer que os elementos em todas as quatro categorias do RIDE – Riscos, Impedimentos, Impulsionadores e Facilitadores – podem ser internos ou externos ao potencial empreendedor. Uma vez que tanto os factores pessoais porquê os situacionais desempenham um papel, o RIDE pode ser aplicado múltiplas vezes, inclusive durante o curso, para captar mudanças na aprendizagem e no desenvolvimento da crédito e das capacidades do empreendedor. Outra vantagem do quadro RIDE é que as narrativas modernas sobre empreendedores proeminentes, incluindo relatos autobiográficos, têm maior verosimilhança de se alinharem com estas categorias do que com outros modelos porquê o SWOT.
Um Módulo Eletivo e Reflexivo
Embora nem todos os estudantes matriculados num programa de licenciatura estejam interessados em aprender sobre o desenvolvimento empreendedor, é necessário que tais módulos sejam oferecidos porquê disciplinas eletivas autónomas na maioria dos cursos de ensino superior. Isto também explica por que razão a instrução para o empreendedorismo não deve ser integrada em todas as disciplinas, porquê sublinhado por Pittaway e Edwards (2012) na sua quarta categoria de aprendizagem empresarial.
Os alunos que frequentam leste módulo devem compreender que o envolvimento na aprendizagem empresarial é porquê uma experiência vocacional. É normal que a sua crédito no empreendedorismo diminua durante o curso, e as reflexões baseadas no RIDE podem mostrar que o empreendedorismo não é a opção certa para eles neste momento. Por isso, recomendamos que grande secção da avaliação se concentre na reflexão sátira das suas experiências e aprendizagens. Esta reflexão é um paisagem crucial da aprendizagem através da empresa, que sugerimos que seja um foco mediano do módulo.
Recomendações
Uma vez que mencionado anteriormente, apoiamos a teoria de um módulo eletivo independente para o nível final dos graus profissionais. A experiência de aprendizagem e avaliação devem envolver a geração de um projecto de negócios, com apresentações regulares e sessões de perguntas e respostas durante o seu desenvolvimento. Aliás, os alunos devem trabalhar para executar um evento empresarial seguro, mas verdadeiro. Uma secção crucial deste processo deve ser uma reflexão escrita sobre estas experiências, concentrando-se especificamente na autoeficácia empresarial do aluno, conforme registado ao longo do módulo.
Russ Woodward é formado em economia pelas universidades britânicas de Cambridge e Exeter. Desde 2002, leciona cursos de gestão no University Centre, Grimsby: The TEC Partnership, Reino Uno. Ele escreveu vários artigos sobre ensino de gestão e ensino superior em universal para periódicos do Reino Uno, EUA e Austrália.
Ian Rodwell é bacharel em gestão do setor público pela Sheffield Hallam University, Reino Uno, e rabi em sociologia e gestão esportiva pela Leicester University, Reino Uno. Ele lecionou nos cursos de gestão de negócios e turismo no University Centre Grimsby, The TEC Partnership, Reino Uno, por mais de 20 anos.
Reece Leggett é bacharel em Turismo e Gestão de Negócios e possui pós-graduação em Instrução pela Universidade de Hull, no Reino Uno. Ele também possui MBA com foco em empreendedorismo pela Wrexham University, no Reino Uno. Anteriormente, ele trabalhou porquê Líder de Programa e, em seguida, Gerente de Currículo para Negócios no Grimsby Institute Campus da TEC Partnership e, mais recentemente, Diretor de Desenvolvimento de Negócios na Universidade de Lincoln, Reino Uno, onde agora é Gerente de Empresa Estudantil e Líder de Módulo no curso BA Business & Entrepreneurship. .
Referências
BANDURA, Alberto. “Autoeficácia: O tirocínio do controle.” (1997). Novidade York: WH Freeman.
Hall, Rebeca. “Instrução Empresarial: Não unicamente para estudantes de gestão!” Ensino de Negócios e Economia 25, não. 2 (2021): 25-26.
Hatt, Lucy. “Conceitos limiares no empreendedorismo – a perspectiva dos empreendedores.” Instrução+ Treinamento 60, não. 2 (2018): 155-167.
Meyer, Jan-Erik. e Ray Land. “Conceitos limites e conhecimento problemático: ligações com formas de pensar e praticar dentro das disciplinas.” (2003) Edimburgo. Universidade de Edimburgo.
Pittaway, Luke e Corina Edwards. “Avaliação: examinando a prática na instrução para o empreendedorismo.” Instrução+ Treinamento 54, não. 09/08 (2012): 778-800.
Woodward, Russ e Reece Leggett. “Desenvolver uma atitude positiva.” Ensino de Negócios e Economia 26, não. 2 (2022): 27-29.